A grande ilusão Parte1



A liberdade da democracia é uma ilusão. Andamos ditatorialmente iludidos.


Este texto é a prova de que os valores que sempre desejamos se perderam, algures entre conceitos e palavras, as pessoas lutam por democracias que já não o são e abominam ditaduras que são na verdade o que obtêm. 

A liberdade que a democracia permite, transformou-se numa armada poderosa apontada ao povo em protecção dos que no governam, em forma de ditadura.

"Quando vivíamos em Ditadura, os democratas consideravam legítima a luta – sob todas as formas – contra esse regime.
Foi assim que foram perdoadas e homenageadas e idolatradas algumas pessoas, apesar de terem assaltado bancos, colaborado com o inimigo, colocado bombas, enfim… porque era contra o fascismo e tudo foi aceite e aplaudido pelos democratas.

Agora que a democracia se instalou e já vive há quase 40 anos, constatamos que os crimes graves que se apontavam ao fascismo, voltaram ao poder: 



Corrupção gravíssima ao mais alto nível de decisão do estado, 
roubo, branqueamento de capitais, nepotismo agravado e generalizado, esbanjamento de dinheiros públicos…  Gestão danosa e criminosa.
impunidade dos políticos e impotência do povo.... etc ...etc ...etc.. 


Qual a diferença que existe, então, entre o pós e o antes 25 de Abril de 1974? 

Apenas formal, ditadura ou democracia?

Que diferença faz um democrata que rouba de um ditador que rouba?

Que diferença faz um democrata que é corrompido de um ditador que corrompe?

Que diferença há entre o ditador que compromete, por atraso, o futuro e o democrata que também o compromete por excessivo e inadequado endividamento?

Queremos, então, voltar à ditadura?

Quereremos entregar o governo à aventura grega?

Claro que não!

Mas queremos impor mecanismos à Democracia que limitem até onde for possível o roubo, o compadrio e a gestão danosa e a afastem, decisivamente, da rotina da ditadura.
E alguns desses mecanismos estão disponíveis.
Baratos e fáceis de aplicar.
Há legislação fácil de transpor das sociedades tidas como as menos corruptas.
Há mulheres e homens de passados respeitáveis – com provas dadas - que sabem gerir um país.

Certamente que uma esmagadora maioria dos portugueses apostaria num país que tivesse Guilherme Oliveira Martins na Presidência da República, Paulo Morais como Primeiro-Ministro, Medina Carreira nas Finanças, Marinho Pinto na Justiça, Carlos Moreno nas Obras Públicas, por exemplo. Assim, essas pessoas tivessem suficiente humildade para se juntar, formar um partido político e coragem para evitar as contaminações pelos lobbies habituais.

Não há necessidade de entregar este desesperançado e quase falido Portugal a pessoas irresponsáveis, que nunca trabalharam, pouco ou nada estudaram e, da vida, apenas aprenderam a sugar o mais fácil e lucrativo.
Se a nossa sociedade continua a votar em arrivistas bem-falantes e bem vestidos mas, penosamente vazios de passado, pouco trabalhadores e manobrados pelos donos da finança de sempre… estamos definitivamente condenados!
Melhor será, emigramos todos: Deixar o país aos PPCoelhos, Portas e Sócrates.
Sem os impostos dos parvos do costume para sugarem, pode ser que aprendam a trabalhar na agricultura cá da terra…





Desigualdade na America


Comentários

  1. Passaram anos a lutar contra o povo e a serem contestados, então arranjaram a solução perfeita: a democracia.
    Fazem hoje de forma camuflada exatamente o que faziam ha 40anos mas às claras. A diferença é que vao escravisando o povo através dos seus direitos mais básicos como o voto.
    A palavra liberdade foi o maior golpe de marketing de sempre, com ela conseguem levar o povo a fazer tudo sem se aperceber que está apenas a cumprir com um plano que qualquer que seja a opção de escolha o resultado é imutável.
    Enquanto a conspiração não for levada como uma verdade fundamentada e a realidade como a verdadeira conspiração, o povo não vai acordar da dormência intelectual social e politica alimentada pelo consumismo e pela ilusão de poder de escolha e de liberdade.

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  2. Pois é, mas viste como as pessoas andavam malucas por causa das autarquicas? Quando os politicos saem a rua só para fazer campanha, sim porque depois só aparecem na TV, o povo esquece-se de tudo, as velhas aos beijos com eles e pronto, fica trabalhinho feito.

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  3. Nem mais, eles sabem com quem lidam.

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